quinta-feira, 4 de junho de 2015

VIH ligada a drogas

Ficha de Leitura nº 8

Unidade de Ensino: Imunidade e controlo de doenças

Conteúdo: VIH ligada a drogas

Resumo :Portugal entre os países da Europa com mais diagnósticos de VIH ligados a drogas

Portugal é um dos seis países que ultrapassam a média da União Europeia quanto ao número de diagnósticos de VIH associados ao consumo de droga injetável. O rácio português é de 7,4 casos por milhão de habitantes, contra 2,9 casos à escala comunitária. Nos demais índices, porém, o país aparece sempre aquém da média. Dados que constam do Relatório Europeu sobre Drogas 2015: Tendências e evoluções.

É um quadro português moderado aquele que transpira das 82 páginas do relatório conhecido esta quinta-feira. Cujos dados assentam, na generalidade, em estatísticas de 2013. Há apenas uma exceção à regra: os diagnósticos de VIH decorrentes de drogas injetadas.

No número de mortes causadas pelo consumo de droga, por exemplo, Portugal surge com uma média de três mortes por milhão de habitantes. A média da União Europeia é de 17,3 casos mortais por milhão.O Relatório Europeu sobre Drogas 2015: Tendências e evoluções, apresentado esta quinta-feira em Lisboa, é da responsabilidade do European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction (EMCDDA), ou Centro Europeu de Monitorização de Drogas e Dependência de Drogas. 


Da análise por substâncias, a droga que mais se destaca em Portugal é acannabis, com um cálculo de prevalência de 9,4 por cento. A União atinge, neste plano, os 23,3 por cento. Os maiores consumos pertencem a França (40,9 por cento), à Dinamarca (35,6 por cento) e a Espanha (30,4). A Roménia apresenta a prevalência mais baixa: 1,6 por cento.

Segue-se o ecstasy, com Portugal a evidenciar uma prevalência de 1,3 por cento, contra 3,6 da União Europeia. Os índices mais pronunciados são do Reino Unido (9,3 por cento) e da República da Irlanda (6,9). Por contraste, é na Grécia, Chipre, Malta, Polónia e Roménia que se verificam as taxas de consumo mais reduzidas.

Quanto à cocaína, a percentagem portuguesa de adultos que consomem esta droga situa-se em 1,2, sendo que a média europeia é de 4,6 por cento. Ainda mais reduzida é a prevalência das anfetaminas em Portugal, que é de apenas 0,5 por cento, a contrastar com os 3,5 por cento da União. A Dinamarca apresenta uma taxa de 6,6 por cento e o Reino Unido de 11,1 por cento.

Portugal aparece igualmente em posição intermédia no que diz respeito às apreensões de estupefacientes. O relatório atribui ao país 792 apreensões de heroína, 1.108 de cocaína, 48 de anfetaminas e 80 deecstasy.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=834174&tm=2&layout=121&visual=49



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