quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O hambúrguer mais caro da história

Ficha de leitura nº 3
Unidade de ensino: Produção de alimentos e sustentabilidade
Conteúdo/Assunto: Um simples pedaço de carne picada com 142 gramas...288 mil euros.

Resumo: A "refeição" é o culminar de um projeto do investigador Mark Post, da Universidade de Maastricht. O objetivo do cientista é produzir carne artificial em larga escala, para poupar os recursos naturais um hambúrguer de células estaminais gasta muito menos energia e água, além de emitir até 95% menos gases com efeito de estufa (o gado está à frente dos transportes como fonte de emissões).




O hambúrguer mais caro da história


 Um simples pedaço de carne picada com 142 gramas, de textura semelhante à da lula e avaliado em... 288 mil euros.

 Tudo isto pouco importa: no dia 5 de Agosto de 2013 um restaurante londrino de topo teve o privilégio de cozinhar e servir o primeiro hambúrguer criado a partir de células estaminais (de uma vaca), completamente produzido em laboratório e que, depois de cozinhado pelo chef Richard McGeow, foi provado por Josh Schonwald, autor do livro The Taste of Tomorrow e a cientista alimentar Hanni Rutzler.

 A "refeição" é o culminar de um projeto do investigador Mark Post, da Universidade de Maastricht. O objetivo do cientista é produzir carne artificial em larga escala, para poupar os recursos naturais um hambúrguer de células estaminais gasta muito menos energia e água, além de emitir até 95% menos gases com efeito de estufa (o gado está à frente dos transportes como fonte de emissões).

 O chef Richard McGeown fritou a iguaria em óleo de girassol e uma noz de manteiga, antes de apresentar o hambúrguer a Josh Schonwald e Hanni Rutzler. Para a cientista alimentar, "está perto da carne", mas esperava uma textura mais macia. Já o autor de The Taste of Tomorrow notou a ausência de gordura, mas considerou que "parece um hambúrguer convencional".


Fonte:

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Nasce em Espanha o primeiro bebé seleccionado para não ter um gene relacionado com cancro da mama

Ficha de  Leitura nº 2
Unidade de Ensino: Reprodução e manipulação da fertilidade
Conteúdo/assunto: Procriação medicamente assistida para garantir que ter um bebé livre de uma mutação genética hereditária.


Resumo: Espanha deu um passo no sentido de abrir mais a porta à seleção de embriões. Um casal recorreu à procriação medicamente assistida para garantir que teria um bebé livre de uma mutação genética fortemente relacionada com o cancro da mama e que afetou várias pessoas da mesma família. O bebé, um rapaz, nasceu no final de 2010 mas só agora os investigadores catalães vieram dar a conhecer o caso, noticia o diário espanhol El Mundo. Em Portugal não há nenhuma situação semelhante.


Fonte: Público,



            
Em causa está o gene BRCA1 que, à semelhança do gene BRCA2, leva a que os seus portadores (em especial as mulheres, mas também alguns homens) tenham uma probabilidade acrescida de virem a desenvolver tumores da mama, ovário ou pâncreas. No caso do cancro da mama hereditário, há 60 por cento de hipóteses de os portadores da mutação genética virem a sofrer da doença e 20 por cento de terem cancro nos ovários, refere o El País. Em 99 por cento dos casos a doença afeta as mulheres, mas pode ser bastante mais grave nos homens.

Este era precisamente o caso do casal que recorreu ao Programa de Reprodução Assistida de Puigvert-Sant Pau de Barcelona para colocar um ponto final no historial de cancro que tinha na sua família e que estava relacionado com o BRCA1.

O caso, por ser o primeiro no país, passou pelas mãos da Comissão Nacional de Reprodução Assistida espanhola, que decidiu dar luz verde à primeira seleção de embriões relacionada com uma doença oncológica. À semelhança de Portugal, a lei espanhola permite a seleção genética de embriões em algumas doenças relacionadas com um único gene e com consequências muito graves e sem solução, como é o caso da fibrose quística.

No entanto, no caso do cancro, por ser uma patologia mais complexa e com várias origens, nomeadamente ambientais, os casos são vistos um a um. A lei tem em consideração a gravidade da patologia, a aparição precoce da doença – que no caso desta família surgia por volta dos 30 anos e em homens e mulheres –, e os tratamentos atualmente existentes.

Nenhum caso em Portugal

Contactado pelo PÚBLICO, o presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida português, Miguel Oliveira e Silva, referiu que não conhece este caso do casal espanhol em concreto, mas disse que “não choca que haja seleção em famílias com um historial muito carregado”. Ainda assim, o médico salientou que não há registo de um caso semelhante em Portugal e lembrou que é preciso avaliar criteriosamente cada situação, já que “ser portador de um gene não significa que se venha a ter cancro” e por existirem “muitos fatores, como a alimentação, que influenciam” este tipo de patologias.

No caso espanhol, após a autorização, foram fecundados in vitro vários óvulos e foi feito um Diagnóstico Genético Pré-implantacional aos embriões, de modo a excluir os portadores do BRCA1. Os investigadores espanhóis implantaram, depois, vários embriões mas só um sobreviveu. Contudo, alertam que este bebé não está totalmente livre de vir a ter um cancro, já que apenas foi feita a seleção para um gene, e rejeitam que esta venha a ser uma prática aplicada em larga escala. Ainda assim, para o BRCA1 a história negra da família foi mesmo interrompida. O hospital está também a avaliar outro caso semelhante, mas numa família com antecedentes de cancro do cólon, inclusivamente nos progenitores.

A Comissão Nacional de Reprodução Assistida pondera que no futuro deixem de ser precisas autorizações prévias para selecionar embriões caso as famílias tenham no seu historial determinadas doenças hereditárias graves. A situação, apesar de inédita em Espanha, já tinha acontecido noutros países, tanto para esta como para outras patologias oncológicas.



Nobel da Medicina para o pai da fertilização in vitro

Ficha de  Leitura nº 1
Unidade de Ensino: Reprodução e manipulação da fertilidade
Conteúdo/assunto: A evolução da fertilização in vitro


Resumo:Em 1958  Robert G. Edwards integrou o “National Institute for Medical Research”, em Londres, onde se dedicou à fertilização em humanos. A partir de 1963 passou a trabalhar em Cambridge, primeiro na universidade e depois na clínica Bourn Hall, o primeiro centro mundial de bebés-proveta, que fundou com Patrick Steptoe, o ginecologista que foi sempre o seu braço direito nestas investigações.


Fonte: Publico,




quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Cinco alimentos que fortalecem o sistema imunológico/imunitário


Ficha de leitura nº 2 
Unidade de ensino: Imunidade e controlo de doenças
Conteúdo/Assunto: Alimentos que tornam o sistema imunitário mais forte
Resumo: Alguns alimentos fortalecem a defesa do organismo para combater doenças e vencer a batalha contra bactérias e vírus. Uma dieta equilibrada que inclua legumes, frutas e outros produtos naturais é a melhor maneira de fornecer ao sistema imunitário vitaminas e minerais que vão o vão fortalecer.



  Uma mudança na alimentação pode ser suficiente para acabar com os resfriados recorrentes. Alguns alimentos fortalecem a defesa do organismo para combater doenças e vencer a batalha contra bactérias e vírus. "Uma dieta equilibrada que inclua legumes, frutas e outros produtos naturais é a melhor maneira de fornecer ao sistema imunológico vitaminas e minerais que vão fortalecê-lo", disse à BBC Emma Williams, da Fundação Britânica de Nutrição.
Aqui está uma lista de cinco alimentos que ajudam a combater os invasores do corpo:

Moluscos

Estes animais marinhos, entre eles mariscos, ostras e lulas, contêm zinco, um componente essencial do sistema imunológico celular.

De acordo com um artigo na Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, no corpo humano, quando há uma deficiência deste elemento, as células de defesa (ou linfócitos), que coordenam a resposta imune celular, não funcionam de forma adequada. No entanto, é importante ter em mente que o excesso dessa substância pode inibir o mecanismo de defesa do organismo contra a doença. De acordo com o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em Inglês), a quantidade diária recomendada de zinco para as mulheres é entre 4 e 7 miligramas e para homens é entre 5 e 9 mg.

Iogurte

Assim como outros produtos lácteos e fermentados, esse alimento tem probióticos, também conhecidos como "bactérias boas".
São microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, são capazes de regular a resposta do sistema imunológico, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, por sua sigla em Inglês). De acordo com um artigo da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, os probióticos têm vários benefícios para os seres humanos, incluindo a prevenção de gripes e resfriados, além de diminuir a gravidade dos sintomas, caso a doença não possa ser completamente evitada. Ainda segundo o mesmo documento, as "bactérias boas" também ajudam a prevenir infecções vaginais, do trato urinário e também a acelerar a recuperação de certas infecções intestinais, como a síndrome do intestino irritável.

Alho

Em testes laboratoriais, os investigadores descobriram que o alho tem propriedades que permitem combater a infecção, as bactérias, vírus e fungos.
Embora mais estudos sejam necessários para determinar os benefícios específicos dessa planta em humanos, uma pesquisa feita nos países do sul da Europa encontrou uma ligação entre a frequência de consumo de alho e cebola e uma redução do risco do desenvolvimento de certos tipos cancro. De acordo com a WebMD, um site americano com informações relacionadas a saúde, o alho tem uma variedade de antioxidantes que ataca os "invasores" do sistema imunológico. "Um de seus alvos é a Helicobacter pylori, uma bactéria associada a algumas úlceras e câncer de estômago."

Cereais

Vários estudos científicos sugerem que a deficiência de vitamina B6 - encontrada na aveia, no germe de trigo e de arroz - diminui a resposta do sistema imunológico.
Um exemplo disso, de acordo com um artigo na Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, nos EUA, é a capacidade das células de amadurecerem e se transformarem em vários tipos de linfócitos. Quantidades moderadas de cereais para complementar o nível de deficiência de vitamina B6 restaura o funcionamento do sistema imunológico. "Grãos (carne, peixe, nozes, queijo e ovos) também têm selênio, que também beneficia o sistema imunológico, diminui as doenças infecciosas em idosos e ajuda na recuperação de crianças com infecções do trato respiratório", Williams explica.

Frutas cítricas

De acordo com um artigo da National Library of Medicine, os resfriados de pessoas que consomem regularmente a vitamina C, presente em frutas cítricas, podem durar menos tempo e os seus sintomas nesses casos são geralmente menos graves. "Em adultos, a duração é reduzida em 8% e em crianças por 13,6%. Estudos têm mostrado que, em pessoas que fazem exercício físico nos meses de inverno ficando exposto ao frio extremo, o consumo de vitamina C reduziu pela metade a chance de ficar resfriado", acrescenta Williams. Deve-se considerar, no entanto, que, uma vez que já se tem a doença, as frutas cítricas não têm efeitos terapêuticos. A vitamina C é importante para a formação da proteína usada na pele, tendões, ligamentos e vasos sanguíneos.

                                                                             Luana Bento, nº 19, 12ºC
Ficha de Leitura nº 3                                                                   
Unidade de Ensino: Unidade 4: Alimentação, ambiente e sustentabilidade. (2)
Conteúdo/assunto: O neurocientista das plantas
Resumo: O biólogo Frantisek Baluska pesquisa neurobiologia vegetal, estudo que acredita que as plantas têm inteligência para resolver problemas. 
 
O biólogo da Universidade de Bonn sustenta que as plantas têm suas próprias versões de memória, aprendizado, atenção e cognição (Thinkstock/VEJA)


Noticia em : 

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/o-neurologista-das-plantas 

Luísa Batista, nº 20 12º C
Ficha de Leitura nº 2                                                                     

Unidade de Ensino: Unidade 4: Alimentação, ambiente e sustentabilidade. (2)

Conteúdo/assunto: Tarântula da Amazónia tem o nome de John Lennon


Resumo: Biólogos do Brasil e do Uruguai que descobriram a nova espécie são fãs dos Beatles e decidiram homenagear um dos seus heróis 


Noticia : Dois investigadores brasileiros e um outro do Uruguai descobriram uma nova espécie de tarântula na Amazónia, em Caxiuanã, no Pará, noroeste do Brasil, e quando se aperceberam de que tinham em comum um fascínio pela música dos Beatles não hesitaram em homenagear um dos seus heróis, John Lennon. A tarântula foi batizada com o nome de Bumba lennon.     A nova espécie é descrita hoje na revista científica Zookeys pelos biólogos Alexandre Bragio Bonaldo e Laura Miglio, do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, no Brasil, e Fernando Perez-Miles, da Universidade Nacional do Uruguai (...) .
A nova espécie tem o abdómen coberto de uma penugem que é irritante ao contacto com a pele, tal como acontece com muitas das suas primas, e segundo os biólogos tudo indica que é um animal noturno.

in DN Ciência por Filomena Naves, 20 outubro 2014
http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4191314 
  
Luísa Batista nº 20 12.C
Ficha de Leitura nº 1                                                                       
Unidade de Ensino: Unidade 2 : Patrinomio genético
Conteúdo/assunto: Cientistas acrescentaram o alfabeto genético

Resumo: Investigadores dos Estados Unidos afirmam ter expandido a Biologia do ADN, com potenciais aplicações na medicina e nanotecnologia. 

definição de nanotecnologia * Disciplina que estuda a manipulação do átomo ou da molécula e pretende aplicar a tecnologia em mecanismos com grandezas de nanómetro.*


Noticia : 

"Fazer engenharia genética, mudar genes de um lado para o outro, alterar posições numa sequência de ADN, a molécula que contém as instruções genéticas dos seres vivos, ou construir sequências de raiz com o código da vida são procedimentos hoje procedimentos quase banais nos laboratórios de todo o mundo . Mas um grupo do Scripps Research Institute (TSRI), nos Estados Unidos, foi agora mais além: inscreveu numa sequência genética de uma bactéria um par de bases que não existe no ADN na natureza e fê-la replicá-las.
A vida na Terra tem no vocabulário genético apenas dois pares de bases, que se ligam em AT e CG, o que lhe chega para "escrever" toda a diversidade da vida no planeta, desde que ela aqui surgiu, há cerca de 3,4 mil milhões de anos. Desde 1990, no entanto, o grupo de Floyd Romesberg, no TSRI procura ampliar este alfabeto introduzindo-lhe nova bases, que não as conhecidas ATCG.
Depois de um longo e difícil caminho, a equipa conseguiu isso in vitro com duas novas bases, duas moléculas designadas "d5SICS" e "dNaM", que se replicaram juntamente com o resto do código. Agora Floyd Romesberg e os seus colegas foram mais longe e integraram esse par de bases não natural no ADN da bactéria E. coli que, não só não o eliminou, como passou a replicá-lo. O resultado é publicado na revista Nature.
"Isto mostra que outras soluções para codificar informação são possíveis. Estamos mais perto de uma biologia de ADN expandido, com muitas aplicações possíveis, da medicina à nanotecnologia", afirmou Floyd Romesberg.
A novidade não deixará, porém, de levantar novas questões de ordem ética e, certamente, o debate não vai tardar."

in DN CIÊNCIA por Filomena Naves 07 maio 2014 
http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3849754 

Luísa Batista Nº20 12ºC 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Ébola: como o vírus 'burro' se tornou uma epidemia

Ficha de leitura nº 1
Unidade de ensino: Imunidade e controlo de doenças
Conteúdo/Assunto: Ébola - o virus "burro"
Resumo: O ébola, ao contrário do que se julga, é um vírus aparentemente fácil de combater e, pensa-se que a criação de uma vacina capaz de o combater esteja para breve. 


 Junto ao surto da República Democrática do Congo, outro foco de ébola apareceu ao mesmo tempo, no Sudão, com 284 casos e 151 mortes. A partir das primeiras descrições do vírus e das constantes pesquisas acerca de suas características, os cientistas descobriram que o ébola é dividido em cinco géneros, de acordo com cada região onde ele se desenvolve. Assim, o agente do surto inicial e da epidemia que hoje está a causar preocupação em todo o mundo é o Zaire ebolavirus. Há também o género Sudan, que causou as mortes no Sudão; o Tai Forest, encontrado na Costa do Marfim; Bundibugyo, visto na Uganda, e Reston, descoberto nas Filipinas.
 Todos eles pertencem à família Filoviridae, que inclui outros dois géneros além do ébola: Marburgvirus (que causaram a doença na Alemanha) e Cuevavirus (descoberto em 2011 em infeções em morcegos).
Os cientistas acreditam que todos os géneros e espécies do ébola se desenvolveram em morcegos que comem frutas e insetos. Esses animais seriam o seu hospedeiro natural — ou seja, os seres vivos em que o vírus melhor se desenvolve.
 “Durante séculos o ébola deve ter ficado apenas entre os morcegos, infectando-os sem que eles desenvolvam a doença. Esse é o melhor cenário para os vírus, que conseguem sobreviver junto com seu hospedeiro. Quando ele chega a outros animais, como o homem, ele mata rapidamente, porque não está adaptado. Por isso, pode-se dizer que é um vírus ‘burro’: não consegue sobreviver por muito tempo no ser humano”, diz Alexandre Barbosa, professor de infectologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp – Botucatu).
 Acredita-se que o vírus chegou até o homem por meio da ingestão da carne de macaco ou morcego — que faz parte dos hábitos culturais de algumas regiões africanas — ou pela mordida de bichos infectados.
 É um mecanismo semelhante ao vírus da raiva, temido em todo o mundo até o século XIX, quando o infectologista francês Louis Pasteur (1822-1895) criou a vacina contra a doença. “Assim como o ébola, o vírus da raiva também infecta morcegos e é transmitido ao homem. E, quando chega até nós, costuma ser altamente letal: sem tratamento, mata em dias”, diz Barbosa.
Ação — Apesar de mortal, o ébola é um vírus muito rudimentar, que possui uma estrutura razoavelmente fácil de ser combatida. Como a maior parte dos vírus, ele entra no organismo e permanece em incubação, período em que se trava uma guerra do sistema imunológico contra o patógeno. Essa etapa pode durar de dois a 21 dias. Após esse momento, o agente ataca as células endoteliais, que revestem o interior dos vasos sanguíneos. É quando se manifestam os sintomas da doença: febre alta, dor de garganta e muscular, fraqueza e desconforto. E é também quando acontece o contágio: a moléstia é transmitida se qualquer fluido corporal (sangue, suor, saliva ou sémen) entra em contacto com mucosas ou feridas na pele. 
A partir daí, rapidamente, o vírus causa lesões nas células que, rompidas, levam às hemorragias características da doença. Náuseas, vómitos, dificuldades respiratórias e sangramento das mucosas (olhos, narinas, gengivas) são os sintomas mais comuns nessa etapa avançada.  
Para combater a ação do vírus, o organismo reage com uma infecção generalizada, que costuma atingir os órgãos vitais como fígado, rim, pulmão e coração, levando, em quase 50% dos casos, à falência múltipla dos órgãos e morte. Em geral, são apenas dez dias entre a manifestação dos sintomas e a morte.
Tratamento — Até hoje, o tratamento do ébola é o mesmo que o da década de 1970: isolamento, hidratação rigorosa e manutenção dos níveis de sais como potássio e sódio do organismo. Há tratamentos experimentais, como o soro ZMapp, desenvolvido por pesquisadores americanos e canadenses, que consiste em injetar anticorpos nos pacientes. A prevenção também ainda está em fase de testes — a OMS tem a previsão de que duas vacinas estarão no mercado até o início do ano que vem.
 De acordo com Barbosa, mesmo causando uma doença tão grave, o ébola é incapaz de sofrer as mutações que impedem sua prevenção e tratamento, como é o caso do vírus da aids e da hepatite C. Por isso, a criação de vacinas ou tratamentos não serão grandes desafios científicos nos próximos meses.
 “O ébola não consegue criar subtipos virais que confundem os anticorpos e medicamentos. Ele permanece constante e, por isso, é muito factível que, em pouco tempo, tenhamos uma vacina e também um soro eficaz para combate-lo”, afirma o infectologista.

Fonte:


                                                                                           Luana Bento, Nº19, 12ºC

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Ter um filho com três pais

Ficha de leitura nr: 2

Unidade de ensino: Fertilidade

Conteúdo/assunto: Manipulações genéticas

Resumo: Esta inovação destina-se a mulheres com disfunções no DNA mitocondrial que serão transmitidas, muito possivelmente, para os seus futuros filhos.
Em laboratório, a ideia funcionou perfeitamente, mas os cientistas ainda não têm garantias de que poderia dar certo para criar um bebê de verdade. Se funcionar, vai garantir crianças com altíssimo grau de “autenticidade” genética dos pais originais: a única participação do “terceiro pai” (que na verdade é a “segunda mãe”) é o DNA mitocondrial saudável.

Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/primeiro-bebe-com-tres-pais-podera-nascer-em-breve-no-reino-unido-13342808



sábado, 4 de outubro de 2014

Primeiro bébé no mundo que nasce de útero implantado

Ficha de leitura nr: 1

Unidade de ensino: Manipulação genética

Conteúdo/assunto: Primeiro bebé do mundo que nasce de útero implantado

Resumo: É já certo e sabido que as investigações científicas progridem a um ritmo alucinante. A notícia cujo link vou colocar em baixo, é prova disso mesmo.
Trata-se de uma inovação extraordinária no mundo da investigação sobre a infertilidade feminina. O implante de um útero numa mulher sueca que nascera sem o seu, permitiu que ela tivesse uma gravidez até ao final, sem conflitos. 
As dadoras, podem ser mulheres em estado de menopausa. Isto possibilitará inclusive a oportunidade às receptoras de terem até um segundo filho desde que tomem medicação para que o organismo não rejeite o órgão transplantado. 
Já tinham sido feitos testes em animais e também numa mulher (em 2000) cuja gravidez não teve sucesso. Os médicos não pensaram que este seria um caso de sucesso e comoveram-se mesmo com os resultados satisfatórios que obtiveram.