sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Estudo refere vírus como causador de obesidade infantil

Ficha de leitura nº3
Unidade de ensino: Imunidade e controlo de doenças
Conteúdo/Assunto: As crianças que apresentavam anticorpos do AD36 pesavam uma média de 16 quilos mais.
Resumo: Um estudo realizado por cientistas da Universidade da Califórnia com 124 crianças parece relacionar a obesidade infantil com um vírus, especificamente com o adenovírus AD36. Segundo as conclusões agora publicadas na revistaPediatrics, as crianças que apresentavam anticorpos do AD36 pesavam uma média de 16 quilos mais do que as que não tinham estado previamente em contacto com o vírus.

Estudo refere vírus como causador de obesidade infantil
Um estudo realizado por cientistas da Universidade da Califórnia com 124 crianças parece relacionar a obesidade infantil com um vírus, especificamente com o adenovírus AD36.
Segundo as conclusões agora publicadas na revista Pediatrics, as crianças que apresentavam anticorpos do AD36 pesavam uma média de 16 quilos mais do que as que não tinham estado previamente em contacto com o vírus.
Esta não é a primeira vez que um vírus é associado à obesidade, e o AD36 já tinha sido referenciado em estudos anteriores. Além disso, a injecção de vírus semelhantes em ratos e galinhas produziu um aumento de peso nos animais.
A descoberta vem alimentar a controvérsia sobre as causas da obesidade.
Para os defensores de uma causa infecciosa, é importante identificar os agentes para poder actuar correctamente na prevenção e no tratamento.
No entanto, os críticos desta tese alegam que não há provas de uma relação de causa e efeito, apenas de uma associação que pode demonstrar, por exemplo, que a obesidade facilita a infecção por AD36.

Fonte: http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=128:estudo-refere-virus-como-causador-da-obesidade-infantil&catid=2:noticias&Itemid=76

Mutacão associada ao nanismo previne cancro e diabetes

Ficha de leitura nº2
Unidade de ensino: Património genético
Conteúdo/Assunto: Esta descoberta abre portas para o estudo de bloqueadores da hormona de crescimento para prevenir doenças associadas ao envelhecimento como o cancro e a diabetes.
Resumo: Uma mutação num gene fundamental para o crescimento, que origina um tipo de nanismo, previne o cancro e a diabetes numa população de anões no Equador, mostra um estudo publicado em avanço na revista Science Translational Medicine.

Mutacão associada ao nanismo previne cancro e diabetes
Uma mutação num gene fundamental para o crescimento, que origina um tipo de nanismo, previne o cancro e a diabetes numa população de anões no Equador, mostra um estudo publicado em avanço na revista Science Translational Medicine.
Uma equipa internacional de cientistas analisou durante 22 anos um grupo de anões que vivem no Equador e que sofrem da síndrome de Laron. Esta doença acontece quando existe uma mutação num local determinado de um gene que codifica a proteína das células que reconhece a hormona do crescimento.

Esta proteína provoca uma série de acontecimentos, entre os quais o crescimento dos ossos, que é responsável pelo aumento da estatura das pessoas durante as duas primeiras décadas de vida. Quando ocorre esta mutação, as células tornam-se insensíveis à hormona de crescimento e as pessoas mantêm-se pequenas com várias características associada ao nanismo.

Os cientistas compararam 100 indivíduos com esta síndrome com 1600 familiares que tinham a estatura normal. Isto garantia que os dois grupos estavam submetidos aos mesmos factores ambientais.


Ao longo de mais de duas décadas, a equipa não detectou nenhum caso de diabetes no grupo com a mutação e encontrou um único caso de cancro que não foi fatal. Do grupo de controlo, cinco por cento foram diagnosticados com diabetes e 17 por cento com cancro.

“As pessoas que tinham o receptor deficiente da hormona de crescimento não sofreram duas das maiores doenças relacionadas com o envelhecimento. Também têm uma incidência muito pequena de ataques cardíacos, mas o número de mortes devido a este problema é demasiado pequeno para determinar se é ou não significativo”, disse em comunicado o último autor do artigo, Valter D. Longo, investigador da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Segundo os estudos, a insensibilidade à hormona do crescimento faz com que haja menos oxidação da molécula de ADN, além de um comando rápido da morte de todas as células em que se acumulem danos no ADN. Estas duas características poderão explicar a diminuição de cancro.

Por outro lado, a população tinha uma sensibilidade maior à insulina, esta substância também estava menos concentrada no sangue – duas características que diminuem fortemente a hipótese de se desenvolver diabetes.

Esta população de anões foi descoberta em 1987 pelo investigador e médico Jaime Guevara-Aguirre, que pertence ao Instituto de Endocronologia, Metabolismo e Reprodução, de Quito, no Ecuador. O médico é o primeiro autor do artigo do estudo.

“Descobri a população em 1987”, disse ao New York Times Guevara-Aguirre. “Em 1994 apercebi-me que estes pacientes não tinham cancro comparado com os seus familiares. As pessoas disseram-me que eram demasiado poucas pessoas e para tirar alguma conclusão era preciso esperar dez anos, por isso eu esperei. Ninguém acresdiou em mim até falar com Valter Longo em 2005.”

Estes dados corroboram os estudos feitos em ratinhos que tinham o mesmo tipo de deficiência associado à hormona do crescimento, e que por isso, viviam vidas mais longas e eram mais saudáveis.

No entanto, o grupo que sofre da síndrome teve uma esperança média de vida equivalente ao grupo sem a síndrome devido a uma percentagem significativa de mortes associadas a problemas de álcool e acidentes.

O artigo conclui que esta descoberta abre portas para o estudo de bloqueadores da hormona de crescimento para prevenir doenças associadas ao envelhecimento como o cancro e a diabetes.


Tomate pode ajudar a prevenir a AVC e cancro

Ficha de leitura nº1
Unidade de ensino: Imunidade e controlo de doenças
Conteúdo/Assunto: O tomate contém licopenos (um carotenóide), e este estudo mostra que as pessoas com níveis elevados de licopenos no sangue parecem estar mais resguardadas de acidentes vasculares cerebrais e do cancro.
Resumo: Estudos realizados na Finlândia e em Israel, e publicados em  (outubro de 2012), mostram que as pessoas com níveis elevados de licopenos no sangue parecem estar mais resguardadas de acidentes vasculares cerebrais e do cancro.

Tomate pode ajudar a prevenir a AVC e cancro
Estudos realizados na Finlândia e em Israel, e publicados já este mês (outubro de 2012), mostram que as pessoas com níveis elevados de licopenos no sangue parecem estar mais resguardadas de acidentes vasculares cerebrais e do cancro.
O tomate contém licopenos, um carotenóide responsável pela pigmentação avermelhada do fruto. São moléculas que integram o grupo dos antioxidantes, vulgarmente conhecidos pela sua ação benéfica contra os radicais-livres (produtos residuais da atividade celular e de hábitos pouco saudáveis, como fumar a sobreexposição solar e o stress).
Agora, investigadores finlandeses revelaram na revista Neurology que homens com elevados níveis de licopenos reduzem a probabilidade de desenvolverem um AVC. Jouni Karppi e a sua equipa retiraram amostras sanguíneas de 1031 homens com idades compreendidas entre os 46 e os 65 anos, que acompanharam nos 12 anos seguintes.
O estudo revelou que os homens com maiores níveis de licopenos tinham metade da probabilidade de sofrerem um AVC, em comparação com os restantes. Ainda não se sabe muito sobre o efeito direto dos licopenos na prevenção desta doença, mas assegura-se que uma dieta rica em frutas e vegetais está associada a um estilo de vida saudável também neste campo.
Por outro lado, de Israel, da Universidade Ben-Gurion do Negev e do Centro Médico Soroka de Kupat Holim, surgiu um outro estudo que aponta os licopenos, e outros derivados, como fatores importantes na prevenção do cancro. Segundo esta investigação, divulgada noAmerican Journal of Clinical Nutrition, os licopenos induzem a resposta antioxidativa e inibem a atividade de transcrição das hormonas sexuais e dos fatores de crescimento, cuja desestabilização está associada a fenómenos cancerígenos. Esta característica dos licopenos é já um objeto de estudo a nível mundial, com promissoras e pertinentes descobertas na área da oncologia.






terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Sequenciar 1% do ADN para diagnosticar doenças raras

Ficha de Leitura nº 3
Unidade de Ensino: Património genético
Conteúdo/assunto: Identificar mutações raras, causadoras de doença 
Resumo: A técnica dita de “sequenciação do exoma” revela-se capaz de identificar mutações raras, causadoras de doença, quando os testes genéticos convencionais falham, concluem dois grandes estudos.
Fonte: Publico,





                                                          

Superfície gelada da Gronelândia com níveis de degelo extraordinário

Ficha de leitura nº 3
Unidade de Ensino: Preservar e recuperar o meio ambiente
Conteúdo/Assunto: Degelo significativo na Gronelândia

ResumoA área sem gelo da ilha saltou de 40% para 97% em quatro dias




A superfície da camada de gelo e neve que cobre a Gronelândia sofreu este mês derretimentos numa área particularmente grande da ilha, naquele que é um fenómeno já considerado pelos cientistas como “extraordinário”. A área onde se registaram derretimentos superficiais generalizados saltou de 40% para 97% em apenas quatro dias.

A NASA confirmou que a capa de gelo que cobre a Gronelândia – desde as suas bordas mais finas até à grossa camada do centro, com quase três quilómetros de espessura – foi este ano alvo de um degelo à superfície.

Em 30 anos de observação por satélite, é a primeira vez que este fenómeno é observado com esta magnitude naquele território autónomo dinamarquês, indica a NASA.

Apesar de cerca de metade da superfície da área gelada da Gronelândia normalmente derreter durante os meses de Verão, a velocidade (em apenas quatro dias, entre 8 e 12 de Julho) e a escala em que isso ocorreu este ano surpreendeu os cientistas, que já descreveram o fenómeno como “extraordinário”, relata a BBC.

Até ao momento a mais extensa área de degelo observada nas últimas três décadas rondava os 55% da ilha.

Sabe-se, porém, que em 1889 houve um degelo na zona mais alta e gélida da ilha, tal como aconteceu este ano.

“Quando vemos degelo em zonas que não tínhamos visto antes, pelo menos durante um longo período de tempo, isso faz-nos questionar o que é que se está a passar”, disse o cientista chefe da NASA, Waleed Abdalati. “É um grande sinal, cujo significado só conseguiremos entender nos próximos anos”, disse, citado pela BBC.

Abdalati esclareceu que ainda não é possível determinar se este é um fenómeno natural, embora raro, ou se este degelo se fica a dever ao aquecimento global provocado pelo Homem.

Esta notícia vem a público apenas alguns dias depois de a NASA ter publicado imagens recolhidas por satélite em que se vê um icebergue com o dobro do tamanho de Manhattan a desprender-se da Gronelândia.


Link: http://www.publico.pt/ciencia/noticia/imagens-por-satelite-revelam-uma-gronelandia-sem-gelo-1556245

Cientista português cria "mini-fígados" no laboratório

Ficha de leitura nº 2
Unidade de Ensino: Imunidade e controlo de doenças
Conteúdo/Assunto: Criação de fígados

Resumo: Cientista português criou, pela primeira vez, mini-fígados artificiais capazes de desempenhar a mesma tarefa que os naturais.


É apenas um primeiro passo, mas é uma estreia. Pela primeira vez, uma equipa de cientistas gerou, a partir de células hepáticas humanas, minúsculos “fígados” que, pelo menos in vitro, funcionam devidamente. Os resultados, apresentados há dias num congresso, deverão ser publicados numa próxima edição da revistaHepatology.A escassez de fígados para transplante é notória – e o objectivo do trabalho é obviamente conseguir fabricar órgãos artificiais capazes de desempenhar a mesma tarefa que os naturais. Uma outra potencialidade ainda seria utilizar estes órgãos gerados em pratinhos de vidro para avaliar a toxicidade hepática de novos medicamentos.

Só que até aqui, ninguém sabia sequer se era possível fazer crescer conjuntos de células hepáticas funcionais. A equipa que acaba de mostrar que é efetivamente possível – do Instituto de Medicina Regenerativa do Centro Médico Baptista da Universidade de Wake Forest, em Winston-Salem, na Carolina do Norte – é liderada por Pedro Baptista, jovem investigador português há vários anos a trabalhar nos EUA.

Para fabricar os mini-fígados, os cientistas utilizaram fígados de animais, que trataram previamente com um detergente pouco potente de forma a retirar todas as células animais iniciais, deixando intactos apenas o “esqueleto” de colagénio (que confere ao órgão a sua estrutura) e o sistema vascular, explica um comunicado daquela Universidade.
A seguir, introduziram nesta “ossatura”, via um grande vaso sanguíneo que alimenta uma rede de vasos mais pequenos, dois tipos de células hepáticas humanas: células progenitoras de células hepáticas e células endoteliais, que formam as paredes dos vasos sanguíneos. Colocaram o objecto num bioreactor, alimentando-o em permanência com um fluxo de nutrientes e oxigénio Uma semana mais tarde, puderam observar a formação de tecido hepático humano e o aparecimento de funções associadas.
Por enquanto, os mini-fígados são mesmo mini: têm 2,5 centímetros de diâmetro e pesam menos de seis gramas. Para serem utilizáveis, deveriam pesar pelo menos meio quilo – e um dos desafios será agora o do tamanho. Para além disso, há a questão de saber se um órgão destes ainda funciona quando introduzido no organismo de um animal de laboratório vivo e a de garantir que a sua utilização em humanos não apresenta riscos para a saúde. “O que esperamos”, diz Pedro Baptista, citado no mesmo comunicado, “é que, uma vez transplantados, estes órgãos conservem a suas funções iniciais e vão ganhando outras à medida que se desenvolvem.”

Link: http://www.publico.pt/ciencia/noticia/cientista-portugues-cria-minifigados-no-laboratorio-1464948

Segredos do Embrião

Ficha de leitura nº 1
Unidade de Ensino: Reprodução humana e manipulação da fertilidade
Conteúdo/assunto: Últimas descobertas das células totipotentes

Resumo:  Hoje, os biólogos estão muito perto de conhecer cada um dos protagonistas moleculares e genéticos que regem esse milagre da vida. Contudo, ainda falta responder a importantes interrogações, tal como: "Como se formam tantas células diferentes a partir de uma única?"

Últimas descobertas científicas
A criação de um ser vivo a partir de uma única célula é, sem dúvida, o processo mais complexo e enigmático do universo. A ciência está prestes a desvendá-lo, mas algumas das suas fases ainda lhe resistem.
Cada um dos leitores que estão a ler este texto, enquanto coçam a orelha, viajam de comboio ou bebem um café comodamente instalados no sofá, surgiu de uma célula. Uma única. A fim de dar o salto desse solitário tijolo para um edifício biológico tão complexo como o ser humano, as células tiveram de dividir-se, antes de se deslocarem por todo o corpo e formarem estruturas sofisticadas e tecidos e órgãos especializados, numa ordem muito específica. Se tivesse ocorrido, durante o processo, o mais ínfimo erro, não estaria a ler estas linhas.
Há anos que os especialistas no desenvolvimento das primeiras etapas de vida procuram desvendar como se orquestra uma obra de tamanha envergadura, de modo que tudo aconteça no momento preciso e que cada elemento desempenhe exatamente o papel que lhe compete. Hoje, os biólogos estão muito perto de conhecer cada um dos protagonistas moleculares e genéticos que regem esse milagre da vida. Contudo, ainda falta responder a importantes interrogações. Seguem-se algumas delas.
Como se formam tantas células diferentes a partir de uma única?
As células que surgem nas primeiras horas do embrião devem saber, de imediato, se se vão transformar em neurónios ou constituir os músculos, se serão recetoras do olfato ou irão fazer parte de um osso, entre muitas outras possibilidades. Os encarregados de coordenar e dirigir o destino de cada unidade mínima vital são genes como o ZRF1, recentemente descrito por Luciano di Croce e os seus colegas do Centro de Regulação Genómica, com sede em Barcelona: “Quando o ZRF1 está ativo, age como uma máquina limpa-neves: desvia as proteínas que bloqueiam a transcrição dos genes que definirão o seu destino”, explicou Di Croce na revista Nature. Das leveduras aos mamíferos, incluindo, obviamente, o ser humano, todos os seres vivos contam com esse gene.
Porém, saber que papel lhes irá competir na vida é apenas o princípio da história. A seguir, é necessário que se ponham em movimento. Para as células embrionárias, não é tão simples como começar a correr. Nesse caso, como fazem? Mais importante: de que forma garantem que irão deslocar-se em conjunto? Um estudo recente, divulgado na revista Nature Physics, revelou a técnica. Segundo Xavier Trepat, investigador do Instituto de Bioengenharia da Catalunha e coautor do trabalho, as vagas que formam não se parecem com as do oceano, em que a principal força física é a gravidade. Seria mais plausível falar em deformações: as células interagem, empurram-se umas às outras e mudam de fisionomia. Dão assim origem a vagas que avançam aproximadamente um milímetro por dia.
Por outro lado, as diferenças entre os componentes celulares da pele e dos neurónios, por exemplo, são como da noite para o dia. Isso parece dever-se fundamentalmente a um processo denominado “endocitose”, como demonstraram, em 2013, cientistas do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL), de Heidelberga (Alemanha). Os investigadores mostraram que as células se dobram e formam anéis superficiais, que trincam para produzir transformações rápidas e moldar a membrana. Isto é, “comem-se a si mesmas”, como descreveram Stefano de Renzis e os seus colegas na revista Nature Communications. Isso permite que se tornem esferas arredondadas, que adquiram a forma de fusos ou mesmo que desenvolvam estruturas tão especializadas como os axónios e as dendrites, que emergem dos neurónios como tentáculos elétricos.

link: http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2824:segredos-do-embriao&catid=3:artigos&Itemid=77

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Decifrado o genoma da banana, um fruto á beira da extinção

Ficha de leitura nr: 3
Unidade de ensino: 
Alimentação, ambiente e sustentabilidade.
Conteúdo/Assunto: Genoma da banana

Resumo: Passados 11 anos o genoma da banana foi finalmente descoberto. As bananas são um fruto em vias de extinção devido á ausência de variedade genética. 
Assim com o descobrimento do seu genoma grandes vantagens vão surgir. 



Decifrado o genoma da banana, um fruto á beira da extinção 



Sabia que as bananas mais comuns nas prateleiras dos nossos supermercados - as bananas Cavendish - são totalmente estéreis? E que esse é também o caso da maioria das variedades de bananas comestíveis existentes no mundo? No caso da Cavendish, que foi introduzida no Ocidente nos anos 1950, isso significa que andamos desde então a comer a "mesma" banana: todas as Cavendish descendem, por clonagem, de uma única planta-mãe, surgida na China, quiçá há milhares de anos.

Dada a quase total ausência de diversidade genética que daí decorre, as bananas estão em perigo de extinção - que, para a Cavendish, até pode ser iminente. Duas doenças causadas por fungos - uma nova forma do chamado "mal-do-panamá" e a sigatoka-negra são letais para esta variedade de banana, de longe a mais importante do ponto de vista comercial. E não há nada no seu genoma susceptível de a proteger.

Para tentar obter variedades mais resistentes às doenças desta fruta, que, para além de sustentar uma indústria mundial, constitui um dos alimentos de base de centenas de milhões de habitantes dos países do Sul, era essencial sequenciar o genoma da banana. Mas, por diversas razões - e sobretudo porque a banana era vista como um "parente pobre" das outras espécies vegetais importantes do ponto de vista alimentar (como o arroz, o trigo e o milho) -, os cientistas de várias nacionalidades envolvidos no projecto, reunidos sob o nome de Consórcio Global de Genómica da Musa (Musa é o nome científico do género ao qual pertence a banana), fundado em 2001, demoraram anos a arranjar o dinheiro necessário.

Mas acabaram por conseguir e hoje anunciam, na revista Nature, que completaram o primeiro "rascunho" do genoma da banana - e que já está online, livremente acessível. "Demorámos muito tempo a encontrar quem quisesse financiar a sequenciação", disse ao PÚBLICO Angélique D"Hont, do Centro de Cooperação Internacional de Investigação Agronómica para o Desenvolvimento (CIRAD), França, e co-autora do artigo daNature. "Acabou por ser a França, em 2009, a tomar a decisão de o fazer - e, a partir daí, tudo aconteceu depressa."

A ameaça de extinção que paira sobre a banana não é uma miragem: já houve um episódio em meados do século passado, quando uma forma anterior do mal-do-panamá acabou com a população mundial da antecessora da Cavendish, a banana Gros Michel. Felizmente para a indústria bananeira (e para nós), foi encontrada a Cavendish, que era resistente àquela forma da doença. Mas que já não o é à sua forma actual.

De facto, o mal-do-panamá está a devastar há vários anos diversas regiões do mundo onde a Cavendish é cultivada: Malásia, Filipinas, China. A este propósito, lia-se numa notícia publicada em 2008 pela revista Science (numa altura em que o financiamento para ler o genoma da banana ainda não estava garantido): "Se o mal-do-panamá alastrar para a América Latina, poderá exterminar a Cavendish num prazo de dez anos." David Grimm, autor da notícia, acrescentava ainda: "As bananas africanas também começam a desaparecer, vítimas da globalização e de práticas agrícolas insustentáveis." Quanto à sigatoka-negra, já em 2008 os agricultores da América Central precisavam de fumigar as plantas de banana uma vez por semana para as proteger. O futuro era tudo menos radioso.

Isso poderá vir agora a mudar. "O conhecimento do genoma vai facilitar consideravelmente a identificação dos genes responsáveis por características tais como a resistência às doenças e a qualidade da fruta", escreve o CIRAD em comunicado.

Para fazer a sequenciação dos 520 milhões de "letras" do genoma da banana - mais de 36 mil genes, distribuídos por 11 cromossomas -, os cientistas escolheram uma variedade selvagem da mesma espécie que a Cavendish (Musa acuminata, cujo genoma entra na composição de todas as variedades comestíveis de banana, cruas ou cozinhadas). A variedade escolhida tem, contudo, uma genética menos bizarra do que a Cavendish. É que, ao contrário do que é normal e da variedade sequenciada, a Cavendish possui três cópias de cada cromossoma em vez de duas...

Fonte: http://www.publico.pt/ciencia/noticia/e-passados-11-anos-o-genoma-da-banana-foi-finalmente-descascado-1554573
Inês Ferreira, N-14, T-12*C 

Projeto para curar sida financiado pela fundação Gates

Ficha de leitura nr: 2
Unidade de ensino: Imunidade e controlo de doenças 

Conteúdo/Assunto: Projeto português que visa curar sida vai ser financiado pela Fundação Gates

Resumo: Projeto português que visa curar a sida vai ser financiado pelo fundação Gates. O principal objetivo do investigador, João Gonçalves. é eliminar todas as células infetadas pelo HIV. 



Projeto para curar sida financiado pela fundação Gates


Com cem mil dólares no primeiro ano e, se correr bem, talvez mais um milhão para chegar à aplicação clínica, uma equipa de cientistas portugueses espera conseguir vencer de vez o vírus da sida.
João Gonçalves, 44 anos, investigador do Instituto de Medicina Molecular (IMM) da Universidade de Lisboa, não escondia o seu entusiasmo quando, esta manhã, falou ao telefone com o PÚBLICO. Sabia que, ao fim da tarde, no âmbito dos seus Grand Challenges Explorations, a Fundação Bill e Melinda Gates anunciaria oficialmente que o seu projecto tinha sido um dos 88 escolhidos entre 2500 vindos do mundo inteiro para receber financiamento.
O projecto insere-se na categoria de concepção de “novas abordagens para curar a infecção pelo HIV”, uma das seis definidas por aquela prestigiada entidade norte-americana para esta ronda de bolsas (a sexta desde que a Fundação lançou a iniciativa).
Pode parecer muito arrojado falar em “cura” quando se fala de sida, mas é exactamente essa a meta da equipa de João Gonçalves: “encontrar as células infectadas pelo HIV, mesmo que ele esteja completamente adormecido, e matar essas células”.
O HIV infecta os seres humanos inserindo-se no ADN das suas células imunitárias e utilizando a maquinaria celular para se replicar e partir ao ataque de outras células. Actualmente, os mais potentes cocktails de medicamentos contra o HIV apenas permitem reduzir a sua taxa de replicação, fazendo com que a carga viral no sangue da pessoa infectada desça para níveis praticamente indetectáveis durante longos períodos. Mas isso não acaba com a doença. As células infectadas pelo HIV continuam vivas e, no seu interior, o vírus continua quer a replicar-se lentamente, quer inactivo – em autênticos “santuários” no organismo humano de onde é quase impossível extirpá-lo. Esse é, aliás, um dos grandes problemas com que se defrontam hoje os especialistas.
O derradeiro objectivo dos cientistas portugueses é precisamente acabar com todas as células infectadas, incluindo as dos “santuários” (que, apesar de representarem um por cento das células infectadas, são as que fazem com que o HIV possa regressar em força). E tudo isto sem matar as células imunitárias que não estão infectadas pelo HIV.


Fonte:http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=560:projecto-para-curar-sida-financiado-pela-fundacao-gates-&catid=2:noticias&Itemid=76

Inês Ferreira, N-14, T-12*C 

Tomate pode ajudar a prevenir AVC e cancro

Ficha de leitura nr: 1
Unidade de ensino: 
Alimentação, ambiente e sustentabilidade.
Conteúdo/Assunto: Prevenção do AVC e do cancro 

Resumo: Estudos vieram a comprovar que o consumo diário de tomate pode prevenir o AVC e o cancro. Testes mostram que pessoas com níveis elevados de licopenos no sangue estão mais resguardadas de acidentes vasculares cerebrais e do cancro.



Tomate pode ajudar a prevenir AVC e cancro

Estudos realizados na Finlândia e em Israel, e publicados já este mês (outubro de 2012), mostram que as pessoas com níveis elevados de licopenos no sangue parecem estar mais resguardadas de acidentes vasculares cerebrais e do cancro.
O tomate contém licopenos, um carotenóide responsável pela pigmentação avermelhada do fruto. São moléculas que integram o grupo dos antioxidantes, vulgarmente conhecidos pela sua ação benéfica contra os radicais-livres (produtos residuais da atividade celular e de hábitos pouco saudáveis, como fumar a sobreexposição solar e o stress).
Agora, investigadores finlandeses revelaram na revista Neurology que homens com elevados níveis de licopenos reduzem a probabilidade de desenvolverem um AVC. Jouni Karppi e a sua equipa retiraram amostras sanguíneas de 1031 homens com idades compreendidas entre os 46 e os 65 anos, que acompanharam nos 12 anos seguintes.
O estudo revelou que os homens com maiores níveis de licopenos tinham metade da probabilidade de sofrerem um AVC, em comparação com os restantes. Ainda não se sabe muito sobre o efeito direto dos licopenos na prevenção desta doença, mas assegura-se que uma dieta rica em frutas e vegetais está associada a um estilo de vida saudável também neste campo.
Por outro lado, de Israel, da Universidade Ben-Gurion do Negev e do Centro Médico Soroka de Kupat Holim, surgiu um outro estudo que aponta os licopenos, e outros derivados, como fatores importantes na prevenção do cancro. Segundo esta investigação, divulgada noAmerican Journal of Clinical Nutrition, os licopenos induzem a resposta antioxidativa e inibem a atividade de transcrição das hormonas sexuais e dos fatores de crescimento, cuja desestabilização está associada a fenómenos cancerígenos. Esta característica dos licopenos é já um objeto de estudo a nível mundial, com promissoras e pertinentes descobertas na área da oncologia.

Fonte:http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2088:tomate-pode-ajudar-a-prevenir-avc-e-cancro&catid=2:noticias&Itemid=76

 Inês Ferreira, N-14 . T-12*C 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Sida: Sabe quantas pessoas já foram infectadas em Portugal?

Ficha de leitura nr: 2
Unidade de ensino: Imunidade e controlo de doenças

Conteúdo/Assunto: Vírus da Sida 
Resumo:  O vírus da Sida que já existe desde 1985 em Portugal tem afectado muitas pessoas ao longo de Portugal.  O dia mundial contra a sida é comemorado a 1 de Dezembro, e foram vários os pontos onde este apoio contra a Sida foi notório. Sabe~se que o ano passado morreram cerca de 226 pessoas graças ao Vírus da Sida

Sida: Sabe quantas pessoas já foram infectadas em Portugal?

 O Dia Mundial da Luta Contra a Sida assinala-se hoje com várias iniciativas, pelo país, para lembrar uma doença que, desde 1985, afectou mais de 47 mil pessoas em Portugal.
Para assinalar a efeméride, o Grupo de Mulheres com Intervenção na Sociedade da SER+, Associação Portuguesa Para a Prevenção e Desafio à Sida, promove a conferência "VIH e os Afectos", com o objectivo de debater a problemática do VIH em Portugal.
A conferência, que irá decorrer na Sala do Senado, na Assembleia da República, terá como foco a "descriminação das pessoas que vivem com a doença, e conseguir resoluções nesta matéria".
A Abraço vai realizar um conjunto de acções com o objectivo de "continuar a sensibilizar a população portuguesa para a problemática do VIH/sida", uma vez que o último relatório do Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge (INSA) refere que se encontravam notificados, cumulativamente, 47.390 casos de infecção VIH, dos quais 19.075 em "estadio sida".
Iluminar a Fonte Luminosa na Praça do Império, em Lisboa, com luzes vermelhas, é uma das acções que a associação vai realizar.
O dia também é marcado pela Abraço, com a realização da 22.ª Gala da Abraço, no Teatro São Luiz, em Lisboa, com acções de rua, que incluem rastreios ao VIH, na Praça dos Leões, no Porto, e um debate sobre o "investimento futuro na prevenção primária e secundária", também no Porto.
A Universidade Católica vai acolher, entre hoje e quarta-feira, o Congresso Nacional de VIH, doenças infecciosas e microbiologia clínica, em que será discutido o futuro da terapêutica anti retrovírica, a simplificação dos tratamentos, a co-infecção VHC/VIH e o surto recente de 'legionella' em Portugal.
Segundo os dados do INSA, quase três casos por dia de infecção por VIH/sida foram diagnosticados no ano passado, em Portugal, num total de 1.093 situações, o que equivale a uma taxa de 10,5 novas infecções por 100.000 habitantes. 
Quanto aos óbitos, foram notificados 226 mortes ocorridas no ano passado em pessoas com a infecção por VIH, 145 das quais no "estadio sida".

Fonte: Lusa/SOL  http://www.sol.pt/noticia/119540

domingo, 23 de novembro de 2014

Pessoas que riem mais tomam menos medicamentos

Ficha de leitura nr: 3
Unidade de ensino: Imunidade e controlo de doenças

Conteúdo/Assunto: 
Um ataque de riso para além de nos deixar de bom humor, contribui para o bem-estar geral e ajuda-nos a suportar a dor e o stress.
Resumo: Rir é mesmo o melhor remédio. Estudo internacional garante que uma boa gargalhada, sobretudo em companhia, pode funcionar como um fármaco, ajudando a combater o stress e a ansiedade.

Pessoas Que Riem Mais Tomam Menos 

Medicamentos



Um ataque de riso daqueles que nos chegam a deixar com dificuldades em respirar e até com dor de barriga, para além de nos deixar de bom humor, contribui para o bem-estar geral e ajuda-nos a suportar a dor e o stresse. E, se for em companhia de outras pessoas, melhor ainda. Estas são as conclusões de um estudo levado a cabo pelo Institute of Social & Cultural Anthropology (ISCA) da University of Oxford e dão, mais uma vez, razão ao ditado popular que assegura que «rir é o melhor remédio».
O papel das endorfinas
Durante a investigação, os voluntários que visionaram séries como «Friends», «The Simpsons» e espetáculos de comédia ao vivo mostraram um nível de tolerância à dor dez vezes superior aos que tinham assistido a programas sobre natureza ou golfe. A explicação para este facto é puramente física e está associada à libertação de endorfinas, as substâncias analgésicas produzidas pelo cérebro e que têm propriedades semelhantes às da morfina e do ópio.
«Quando a gargalhada é livre e relaxada, o esforço envolvido e a exaustão gerada pelo esvaziamento dos pulmões desencadeia a libertação de endorfinas que se opõem à dor e ao stresse», explica Robin Dunbar, antropólogo evolucionista e líder do estudo.
Redução da dor
O investigador britânico acrescenta ainda que já está demonstrado por «outros estudos que quem ri mais após uma cirurgia toma menos medicamentos para as dores». Mas os benefícios do riso não se ficam por aqui. Em agosto de 2011, no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, Michael Miller, cardiologista e professor da University of Maryland Medical Center, também salientou a importância do riso para a saúde cardiovascular.
De acordo com uma investigação que este especialista realizou uns tempos antes, rir incrementa a função imunitária do organismo, ajuda a dilatar os vasos sanguíneos, a baixar a pressão arterial, a reduzir o stresse e até a combater a depressão, prevenindo estados depressivos.
Riso social
Os investigadores de Oxford acreditam que o riso é um mecanismo de socialização, daí que realcem que rir em companhia incrementa os benefícios de uma boa gargalhada. «O riso consegue juntar pequenos grupos de pessoas e somos mais generosos para aqueles com os quais partilhamos gargalhadas», afirma Robin Dunbar.
E, para além disso, como diz o antropólogo, «rimos 30 vezes mais das mesmas coisas quando estamos num grupo do que quando estamos sozinhos». Isto pode ser associado ao facto de, como diz o neurocientista Robert R. Provine, no livro «A Laughter: A Scientific Investigation», o riso ser um mecanismo contagioso e instintivo, que não conseguimos controlar conscientemente.
Como espoletar o riso
O que pode fazer para rir mais todos os dias:
- Estar com os amigos
- Ver filmes, séries, vídeos cómicos e espetáculos de comédia ao vivo
- Praticar yoga do riso

Fonte: http://lifestyle.sapo.pt/saude/bem-estar/artigos/pessoas-que-riem-tomam-menos-medicamentos

Talheres podem influenciar sabor dos alimentos

Ficha de leitura nr: 2.
Unidade de ensino: 
Alimentação, ambiente e sustentabilidade.
Conteúdo/Assunto: O
 tamanho, peso, cor e forma dos talheres podem alterar o sabor da comida.
Resumo: A percepção do sabor da comida pode variar consoante o tipo de talheres utilizados. Um estudo mostrou que o queijo é mais salgado quando ingerido com uma faca, enquanto as colheres brancas melhoram o sabor dos iogurtes. Os investigadores afirmam que se pode estar perante uma nova solução para quem tem excesso de peso.


Talheres podem influenciar sabor dos alimentos


Mais de 100 estudantes participaram no estudo da Universidade de Oxford, publicado na revista "Flavor".

A equipa sugere que o cérebro avalia os alimentos mesmo antes de serem ingeridos. Deste modo, o tamanho, peso, cor e forma dos talheres podem alterar o sabor da comida.

Por exemplo, os alimentos parecem mais doces quando servidos em colheres de sobremesa. O mesmo acontece com o queijo. Todos os participantes preferiram provar o alimento com uma faca, por entenderem que ficava mais salgado e apetitoso.

A cor também é importante pois foi comprovado que as colheres brancas realçam o sabor dos iogurtes, ao contrário das mais escuras. O vermelho deve ser utilizado para servir refeições a pessoas com muito apetite.

No entanto, deve ser evitada em pessoas com baixo peso. Os investigadores concluíram, assim, que a cor afeta o sabor da comida devido a experiências anteriores de cada indivíduo.

Esta investigação pode ser benéfica para reduzir problemas associados a excesso de peso e ainda melhorar as experiências gastronómicas em muitos restaurantes.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3291870

sábado, 22 de novembro de 2014

Sopa de lesmas é rica em proteínas

Ficha de leitura nr: 1.
Unidade de ensino: Alimentação, ambiente e sustentabilidade.
Conteúdo/Assunto: Lançamento de um livro que contem receitas baseadas em insetos como fonte de proteínas.
Resumo: Uma sopa de lesmas ou um risoto de cogumelos com uma pitada de gafanhotos são algumas das sugestões de chefes holandeses de culinária alternativa. Segundo um estudo universitário, um menu feito com estes invertebrados pode providenciar uma alimentação mais rica em proteínas.


Sopa de lesmas é rica em proteínas



Se acha que precisa de mais proteínas na sua dieta, um grupo de alunos de arte culinária, criadores do livro "The Insect Cookbook", sugere uma ementa baseada em insetos.

Para assinalar o lançamento do livro, que vai conter receitas baseadas em insetos como fonte de proteínas, os estudantes holandeses fizeram a maior tarte de insetos do mundo.

O estudo feito refere que o valor nutricional dos insetos é semelhante ao da carne e Henk Van Gurp, o chefe especialista nestes invertebrados, afirma que há que ter em conta a crescente população e as suas necessidades de proteínas na alimentação, pelo que é necessário arranjar alternativas alimentares.

Para além do benefício alimentar, o estudo revela que uma criação de insetos é menos poluente que uma de produção de suínos, dada a emissão de gases de estufa ser 100 vezes inferior.


Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2427765

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Chocolate pode estar a acabar

Ficha de leitura nr: 3.
Unidade de ensino: 
Alimentação, ambiente e sustentabilidade.
Conteúdo/Assunto: 
Chocolate pode estar a acabar.


Resumo: Algumas das principais empresas avisam que a procura continua a aumentar, mas a produção não consegue acompanhar a tendência, pois há cada vez menos chocolate.



            Chocolate pode estar a acabar


Chocolate pode estar a acabar

     Mau tempo, um vírus que atacou plantações e até o ébola são razões que estão a provocar preocupações entre os principais fabricantes de chocolate. Com o preço a aumentar, começa a ser difícil às empresas suportarem os elevados custos, numa altura em que além dos principais mercados procurarem cada vez mais o chocolate, na China e na Índia estão também a querer cada vez mais o doce.
     O maior fabricante de chocolate, Barry Callebaut, admitiu ao The Telegraph a preocupação pelo aumento do preço e que até 2020 poder-se-á enfrentar uma escassez de chocolate. Salientou que a situação ameaça tornar-se insustentável se o preço continuar a subir. Fiona Dawson, da Mars Chocolate UK até 2020 poderá registar-se uma "escassez de um milhão de toneladas".
     Entre os principais problemas estão a seca que afeta a Costa do Marfim e Gana, ao que se junta a epidemia do ébola na África Ocidental. Uma especialista, Lauren Bandy, explicou que os principais mercados - Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Rússia - estão a aumentar a procura, mas salientou que o interesse da China e Índia estão a colocar muita pressão nos fabricantes.

Fonte: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4245519&seccao=Biosfera

Sónia Santos, nº22, 12ºC

Rejeição sexual leva moscas ao álcool

Ficha de leitura nr: 2.
Unidade de ensino: 
Alimentação, ambiente e sustentabilidade.
Conteúdo/Assunto: 
Rejeição sexual leva moscas a procurar prazer no álcool.

Resumo: Uma experiência sugere que a privação sexual torna o comportamento dos insectos menos favorável para a espécie, levando esses mesmos a procurar prazer no álcool.



Rejeição sexual leva moscas ao álcool



Moscas de laboratório podem ajudar no tratamento do alcoolismo

     Há quem não aguente a rejeição e procure afogar as mágoas amorosas na bebida. Isto aplica-se aos humanos, claro, mas segundo um novo estudo científico, os machos das vulgares moscas-das-frutas, quando privados de sexo, também procuram os prazeres do álcool.
     A experiência foi realizada por uma equipa da Universidade da Califórnia, em São Francisco, e visou investigar como funciona o sistema cerebral de recompensa e como este influencia comportamentos adequados à sobrevivência da espécie. O trabalho, publicado na revista Science, sugere que a insatisfação sexual está ligada ao aumento de uma substância (um neurotransmissor chamado neuropeptido F, ou NPF) no cérebro dos machos. Nos humanos, existe uma substância semelhante e a experiência poderá ter relevância em futuros tratamentos do alcoolismo.
     Os investigadores usaram machos de Drosophila melanogaster e colocaram um grupo na companhia de fêmeas virgens prontas a copular e outro grupo em contato com fêmeas que já tinham acasalado. Estas rejeitam qualquer novo avanço de machos e fazem-no de forma drástica.
     Aos dois grupos foram apresentadas opções alimentares idênticas, mas escolheram de forma distinta. Os sexualmente satisfeitos preferiam a comida normal, os insatisfeitos iam para a comida enriquecida com álcool em 15% e consumiam-na em grandes quantidades. Os animais privados do sexo tinham níveis de NRP equivalentes a metade do que existia no cérebros dos machos do grupo que andava consolado. O neurotransmissor que orientava o comportamento benéfico para a espécie estava ausente nas moscas que se tinham habituado à rejeição.

Fonte: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2366445&seccao=Biosfera

Sónia Santos, nº22, 12ºC